A Filha de Maria Angu - Artur Azevedo
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Sinopse
Representada pela primeira vez no Rio de Janeiro, no Teatro Fênix Dramática, em 21 de março de 1876, e, depois de alterada conforme esta edição, representada pela primeira vez na mesma cidade, no Teatro Santana, em 17 de março de 1894.
Prólogo
ATO PRIMEIRO
Praça pública em Maria Angu. A esquerda uma casa com este letreiro: “Barnabé, barbeiro e sangrador. Apelica bixas.” Ao fundo, uma grande fábrica com este letreiro: “Fábrica de Fiação e Tecidos Pinho & Companhia.”
Cena I
Botelho, Cardoso, Guilherme, Gaivota, Teresa, Operários depois Barnabé
Coro
— Que prazer,
Que alegria
Deve haver
Neste dia!
Pois Clarinha
Casadinha
Enfim nós vamos ver!
OS HOMENS (À esquerda.) - Olá! Olá! Barnabé! Olá!
BARNABÉ (Aparecendo à janela.) - Aqui estou!
TODOS - O Barnabé lá está!
BARNABÉ - Já lá vou! (Desaparece.)
UNS - Que pressa tem!
OUTROS - Faz muito bem!
AS MULHERES (À direita) - Clarinha! Clarinha! Clarinha!
BABU (Aparecendo à janela.) - ‘Stá se aprontando a sinhazinha.
TODOS - Que diz a mulatinha!
BABU - Mas não se pode demorar,
- Pois o véu já foi colocar.
BARNABÉ (Saindo de casa, vestido de noivo.)