Um Paraíso Perdido - Euclides da Cunha
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Sinopse
AAmazônia e o Nordeste, ao longo dos últimos
cem anos, cnheceram seus grandes intérpretes, assim chamados aqueles
ensaístas que tiveram dessas regiões uma visão de conjunto, em seus
múltiplos aspectos fisiográficos e sociais.
Cada um desses autores se ocupou de uma ou de outra
região. O único a produzir obra de fôlego sobre ambas foi Euclides da
Cunha, com Os Sertões e À margem da História. Curiosamente,
um homem do Sudeste, que passou apenas alguns meses no Nordeste e
na Amazônia. No primeiro, como correspondente de um jornal de São
Paulo, durante a campanha de Canudos; na segunda, como engenheiro,
a serviço do Itamarati, na demarcação da fronteira do Peru.
Não obstante, escreveu dois livros magistrais, que se tornaram
clássicos, embora o referente à Amazônia seja uma obra inacabada,
esboço apenas do trabalho definitivo, com o título escolhido de Um Paraíso
Perdido, que ficou no projeto. Ainda assim, preliminar e incompleto, o
ensaio é uma das melhores tentativas de interpretação da região, transcorridos
mais de noventa anos do seu lançamento.
Prólogo
Ogênio que mais profundamente prescrutou a índole da nossa gente
é o paisagista da pena que, mais do que ninguém, soube descrever a natureza do
Brasil. O gênio do nosso povo ninguém o compreendeu melhor do que ele. Dominem
em nós as idéias que Euclides agitou e com elas façamos desta Pátria o teatro de uma
esplêndida realidade, oficina do trabalho, fecundando-se num largo espírito de solidariedade
humana.
TEODORO SAMPAIO
O único critério eficaz de uma séria política de desenvolvimento da nossa cultura é o
critério nacional. Estudar o Brasil, eis o que deverá ser o lema do patriotismo e do
zelo pela sorte de nossa terra.
ALBERTO TORRES
Euclides da Cunha é um escritor pungente, aflige, emociona, por isso mesmo desperta,
como nenhum outro, o ideal nacionalista.
ROQUETTE PINTO
Os trabalhos que constituem o presente volume atestam a importância de sua contribuição
aos estudos brasileiros. Não revelam apenas o erudito, autor elegante e de português
castiço.