Arruinado (Ruined) - Paula Morris
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Sinopse
Rebecca não poderia sentir-se mais fora de lugar, do que em New Orleans, onde ela gasta tempo enquanto o seu pai está em viagem. Ela fica numa velha e assustadora casa com a sua tia. E na snobe escola preparatória, com meninas obscenamente ricas, que tratam Rebecca como se fosse invisível. Só o lindíssimo e indisponível Anton Grey parece ter tempo para dispensar, mas ela pensa se não terá uma agenda escondida. Então numa noite, no Cemitério Lafayette, Rebecca faz uma amiga. Lizette, doce e misteriosa, ansiosa por mostrar a Rebecca os cantos e esconderijos pela cidade. Só existe um senão, Lizette é um fantasma.
Um fantasma com um fundo e escuro segredo, e uma séria vingança para executar.
Á medida que Rebecca aprende mais a respeito da sua amiga fantasma - e aprende lentamente a confiar em Anton Grey - descobre também verdades a respeito da sua própria história. Será Rebecca capaz de desfazer os erros do passado ou estará tudo arruinado e impossível de reparar?
Prólogo
Nova Orleans, no verão de 1853 – Febre amarela assola a ativa cidade portuária. Sinos batem pelas almas dos mortos. Barcos no rio Mississipi são colocados em quarentena, com suas cargas estragadas, suas tripulações abatidas pela doença. Antes que o verão acabe, oito mil pessoas irão morrer. Na cidade, a febre amarela é conhecida como a Doença do Desconhecido. Imigrantes – italiano, grego, alemão, polonês, recém-chegados das grandes cidades de Nova York e Boston – não têm resistência à febre. O irlandês, que havia viajado para Nova Orleans para escapar de sua fome terrível , logo vitima, morreu em uma semana desde o primeiro frio sinistro. Durante o dia, as ruas estão vazias. À noite, os enterros em massa ocorrem por toda a cidade. Cemitérios cheios; cadáveres jazendo em pilhas apodrecidas, inchando no sol. A população negra de Nova Orleans – escravos e pessoas de cor livres – pareciam praticamente imunes, mas em agosto de 1853, mesmo eles começaram a sucumbir. Famílias nativas ricas – crioulas e americanas – sofreram tanto quanto os imigrantes pobres.