O Voo da Donzela (Maiden Flight) - Bianca D Arc
Download no computador / eBook Reader / Mobile
1,17 mb
Sinopse
Dois cavaleiros, dois dragões e uma donzela.
Belora e sua mãe, Adora, não sabem que logo suas vidas mudarão. A guerra está chegando e com ela uma descoberta que as surpreenderá. Mas também o amor as encontrará, cada uma a seu turno, enquanto lutam com acontecimentos carregados de perigo e risco. A possibilidade de reunir-se com um jovem dragão macho selará o destino da valente guerreira.
Ao companheiro do dragão, um formoso cavaleiro chamado Gareth, só bastou um olhar à guerreira para compreender que seria dela. Não só a seduzirá mas sim cairá profundamente apaixonado pela moça. Mas nela há algo estranho, não só é capaz de ouvir a voz dos dragões, o que não só é uma raridade, mas também não lhes teme.
Ele a deseja mas a união com um cavaleiro não é simples, já que para aceitá-lo deverá aceitar ao seu companheiro, e seu dragão, e ao companheiro do dragão…
A guerra está começando e é necessário aproximar-se dela antes que destruam suas terras mas não há nada que um cavaleiro do dragão desfrute mais que tentar ganhar o coração e a confiança de uma donzela e uma boa luta.
Prólogo
CAPÍTULO UM
Belora rastreou o cervo através do bosque. Cuidadosamente escolhido para esta caça, o cervo era velho, passada a flor da vida, e alimentaria a sua pequena família de dois, durante mais de um mês, se ela e sua mãe o usassem sabiamente. Silenciosamente, seguiu-o pela água, um pequeno fio de água de um arroio que alimentava o grande lago mais à frente.
Apontando cuidadosamente com o arco, Belora ofereceu uma oração silenciosa de esperança e graças à Mãe de Todos, e ao espírito do cervo que daria sua vida para que ela e sua mãe pudessem viver. Soltou a flecha, olhando-a flutuar até seu alvo, embutindo-se profundamente no coração do cervo. Seu objetivo era real.
Como esperava, o cervo escapou rapidamente, enquanto bombeava o último de sua vida em um esforço desesperado por escapar. Seguiu-o, entristecida pelo vôo da pobre criatura, mas sabendo que deveria ser assim. O velho cervo topou com uma clareira, caíndo ferozmente. Estava perto de seu final, ela sabia, e de novo orou à Mãe de Todos que fosse rápido.
O cervo vacilou em sua carreira, uma sombra pareceu passar por cima. Um momento depois, o cervo se foi agarrado firmemente entre as garras de um magnífico dragão, elevando-se longe da pequena clareira.
Belora saiu tão rapidamente como seus pés cansados a levaram, atrás do dragão que tinha roubado seu prêmio.
Saindo do mergulho rasante, o dragão fixou gentilmente o corpo trêmulo do cervo entre as garras de sua perna dianteira direita. Tinha-lhe dado uma morte limpa, apunhalando o animal através do coração com sua afiada garra antes de elevá-lo no ar, lutou durante uns momentos mais, antes de permanecer morto em seu agarre. O dragão se regozijou com a hábil morte.
Fez uma aterrissagem limpa perto e deixou cair o cervo morto à terra com satisfação. Aí foi quando notou o pequeno pau que se destacava no outro lado da besta. Era uma flecha.
—Oh não, não vai fazer isso!
A voz humana furiosa, encolerizada, fez com que o dragão procurasse com curiosidade à pequena fêmea que o enfrentava abaixo com as mãos pousadas em punhos apertados em seus quadris. Um arco estava apoiado sobre seu ombro, a corda descansava entre os peitos generosos que subiam e baixavam com irritação.