Velas e Selos - Brizz Briseira
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Sinopse
— Os sonhos podem se tornar realidade? Que alegria! Mas e se estes são ruins?...
Foi capturada pelo inimigo. Vanessa não entende a razão pela qual Adolfo traiu a confiança de Marcus.
Daniel a capturou, agora ela tem que obter a sua liberdade e advertir Marcus dos perigos que vem pela frente, além de um misterioso ser que quer conhecê-la e ela sabe que não será nada cortês.
Todas as dúvidas crescem mais quando percebe que os neófitos são pessoas com sentimentos e começou a surgir uma centelha de dúvida e lealdade.
Um amor proibido surge e terá que defendê-lo sobre seus próprios princípios ainda que signifique a morte.
Prólogo
Capitulo 1 – Olhos Abertos
Pinta minha alma em preto
e minha mente na luz branca, mas deixe o coração bater sangue vermelho ...
Respirei fundo e devagar abri meus olhos novamente, me estiquei na cama e acordei para um novo dia. Vejo meu próprio reflexo no espelho e olho para meu rosto, a juventude está do meu lado e a minha saúde com base em um futuro não muito distante. Sento-me no canto da minha cama e me lembro de meu quarto, o que era, as folhas da violeta, minha mesa, onde eu costumava fazer minha lição de casa, então eu espero para ver os meus livros escolares que estão empilhados em montes na minha mochila no chão ... quase tudo é igual a quando eu vi pela última vez.
Eu só quero parar de sonhar, voltar a quando tudo era normal. Alguma vez foi normal? Sim! Eu quero ver novamente os meus amigos. Eles estão me esperando? Não! Eu gostaria de ver Esteban. Ele me ama? Sim. Eu só quero.... um desejo... apenas saudades... suplico para não voltar a sonhar contigo.
- Por favor me ajudem, não quero acordar.
Daniel olhou para Vanessa que dormia na cama que havia sido preparada para a sua estadia confortável. Havia vinte e quatro horas desde que eles chegaram de Paris a partir de Bruxelas, a garota não havia acordado, seguia sonhando ou foi à impressão que ele teve porque ela estava movendo as pálpebras e seu rosto mostrou preocupação. Quando a viu se agitar alguns momentos atrás, tentou segurar a sua mão, mas seu corpo e todo o seu ser o rejeitava, ele sentiu que ela o odiava. Seus colegas e amigos o aconselharam a não se preocupar, ela acordaria quando fosse à hora, mas depois de tantas horas Daniel não sabia o que pensar, talvez só não quisesse vê-lo. E isso doía muito.
— Não se preocupe Daniel - Ester entrou no quarto e abraçou-o ternamente, ela também estava preocupada - Eu não acho que Crow quisesse machucá-la. - Ela mencionou o nome de seu companheiro, que teve o encargo de executar a armadilha.
— Eu também penso assim - ele saiu de perto de Vane e sentou em uma poltrona ao seu lado - mas não é bom para os humanos tanto sono.
— Talvez só queira descansar - concluiu a garota enquanto se dirigia para um jarro cheio de água - Quer um copo? - ofereceu-lhe com um sorriso terno e amigável.
— Sim - ela começou a servir e ele arrumou o cabelo curto que caia sobre suas orelhas, de forma graciosa e elegante - Eu acho que eu deveria ir me alimentar - Esther ergueu os belos olhos azuis e o olhou surpreendida.