A Bíblia dos Espíritas - Osvaldo Polidoro
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Sinopse
Um espírita verdadeiramente consciente nunca deve afirmar que todas as religiões são boas. Caso contrário, estará demonstrando profundo desconhecimento do assunto. Há que considerar, naturalmente, o conceito que se faz da palavra religião. Do latim religio, de religere ou religare tornar a ligar ela se refere etimologicamente ao processo usado pelo homem para se recolocar no caminho mais adequado ao conhecimento da verdade que promana das chamadas leis naturais. Todavia, se, se quer nomear religiões a toda e qualquer congregação humana, só porque aí pronuncia se o nome de Deus ou de Jesus, não levando em conta, por outro lado, o artificialismo grotesco, ridículo e inoperante, que caracteriza cada uma delas, de boa ou de má fé pouco importa então, digamos sem rebuços, nenhuma dessas instituições ou igrejas merece crédito ou aceitação. Todas, como se verá mais adiante, são blasfemas porque insultam a Verdade Fundamental.
Prólogo
Assim é a Bíblia considerada, por milhões de filhos de Deus e tutelados de Jesus
Cristo. Por quê? Pelo fato de ser, dentre as oito Bíblias mais consideradas da
Humanidade, aquele Livro Sagrado que mais contém emolumentos doutrinários e
histórico-proféticos.
Não é o livro em si que vale, pois os Evangelhos dizem respeito à conduta dos
indivíduos, ensinam como proceder pessoal e coletivamente. Importa, pois, em não
fazer ou continuar a fazer a idolatria da letra, erro em que muita gente há, infelizmente,
incidido.
A letra jamais teve ou terá o valor eufêmico que muitos pretendem!
A libertação virá dos ensinos compreendidos e postos em prática!
Para bem aprender, nos Livros Sagrados em geral, cumpre separar o que é de Deus,
da Verdade, do Bem e do Bom, daquilo que é incrustação humana!
Deus não é responsável pelos absurdos que as Bíblias contêm!
Importa, pois, um grande serviço de crítica livre, comparada, feita por aqueles que
conhecem e cultivam as chaves doutrinárias, que são a Moral, o Amor, a Revelação, o
Saber e a Virtude!
Importa reconhecer, na Lei de Deus, a Trilha dos Cristos e a Matriz dos Livros
Sagrados; é necessário meditar na Lei, sobre o que contém como essência doutrinária,
como veio ter ou parar entre os homens e a que confins de Sabedoria e de Virtude
conduz os filhos de Deus.
O homem de ontem, de hoje e de amanhã, como iriam encarar as lições do maior
dos Livros Sagrados? Na hora do retumbar dos tambores, com o Consolador em plena
marcha esclarecedora, com apenas um século de Restauração, como não se proceder a
uma análise dos eventos mediúnicos da História?
Quando o derrame de Espírito sobre a carne se torna um acontecimento dos mais
veementes, como não separar o joio do trigo, em matéria documentária, remota e
moderna?
Na hora em que a Doutrina do Senhor, reposta no lugar com o nome de Espiritismo,
enche a Terra de Profetas ou Médiuns, como não apresentar um livro que contenha o
extrato das lições dos oito maiores Profetas ou Médiuns da História?
Às portas da Nova Era, como não falar aos homens de modo simples, lembrando as
linhas mestras, demonstrando as mil e uma incrustações humanas, para livrar as
criaturas puras de intenção dos perigos decorrentes das corrupções?