Viagens pelo Amazonas e Rio Negro
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Sinopse
Alfred Russel Wallace
Começou a estudar a história natural, ao mesmo tempo que lia relatos de
viagens. Apaixonou-se desde logo por esses assuntos. Transferindo-se
em 1844 para Leicester, onde lecionou num colégio público, relacionou-
se imediatamente com Henry Walter Bates (1825-1892), entomologista
de renome, ali nascido e residente. Não tardou a tornar-se presa do
ardente desejo de visitar as regiões tropicais, a fim de estudar-lhes a fauna
e a flora, pelo que propôs ele a Bates organizarem uma expedição ao
Amazonas, na qual, além de fazerem coleções de tudo quanto interessasse
à história natural, pudessem também reunir fatos, “com o fito (assim
se exprimia ele, numa das suas cartas ao amigo) de resolver o problema
da origem das espécies”. Sobre essa matéria já haviam conversado
bastante e dela haviam também tratado em sua freqüente correspondência.
Resolvida a expedição, partiram de Liverpool, num pequeno navio,
a 27 de abril de 1848, alcançando a foz do Amazonas cerca de um
mês mais tarde, isto é, a 26 de maio.
Os dois naturalistas iniciaram juntos as suas excursões de estudos,
feitas, a princípio, nas circunvizinhanças de Belém do Pará, e, depois,
pelo rio Tocantins. Em 1849, cada um deles tomou rumo diverso,
tornando a avistar-se em Barra do Rio Negro, onde estiveram juntos de
fevereiro a março de 1850. Ali, os dois cientistas novamente se separa.