Véu da Meia-noite - Lara Adrian
Sinopse
Unidos pelo sangue, viciados no perigo, eles entraram no mais sombrio e – e no mais erótico — lugar de todos.
Uma guerreira treinada com balas e lâminas, Renata não pode ser superada por nenhum homem, seja vampiro ou mortal. Mas sua arma mais poderosa é sua extraordinária capacidade psíquica — um presente tão inaudito como mortal. Agora, um desconhecido ameaça sua independência duramente ganha, um vampiro com cabelos dourados que a atrai a um reino de escuridão… e de prazer além de sua imaginação.
Um viciado na adrenalina que gosta do combate, Nikolai executa sua própria justiça aos inimigos da Raça — e seu último objetivo é um assassino desumano. Uma mulher se interpõe em seu caminho: a sedutora, fria como o gelo guarda-costas, Renata. Mas os poderes de Renata são postos a prova quando um ser querido, uma criança, é ameaçada e ela é obrigada a recorrer a Niko em busca de ajuda. Quando os dois unem suas forças, o desejo abana sobre as chamas formando uma fome mais profunda. A vida de Renata se encontra sitiada por um homem que oferece o prazer mais delicioso dado por um vinculo de sangue – e uma paixão que poderia salvar ou acabar com o destino de ambos para sempre…
Prólogo
Capítulo 1
No cenário do cavernoso clube de jazz sob o nível da rua de Montreal, uma cantora de lábios vermelhos arrastava as palavras no microfone sobre a crueldade do amor. Embora sua sedutora voz era o suficiente encantada, as letras falando sangue, dor e prazer claramente eram sinceras, mas Nikolai não estava escutando. Perguntava-se se ela sabia que alguma das dúzias de humanos agrupados no íntimo clube desconfiavam que estavam compartilhando o espaço com vampiros.
As duas jovens que tomavam martinis rose na esquina escura dos tamboretes com toda segurança não sabiam.
Estavam cercadas por quatro indivíduos, um grupo de homens alcoolizados vestidos de motoqueiros com quem estava conversando – sem muito êxito— e tentando atuar como se seus olhos sedentos de sangue não tivessem estado permanentemente fixados sobre as jugulares das mulheres durante os últimos quinze minutos. Mesmo estando claro que os vampiros estavam negociando forte para que as humanas saíssem do clube com eles, eles não estavam obtendo muito progresso com seus respectivos anfitriões de sangue.
Nikolai riu baixo.
Aficionados.
Pagou a cerveja que tinha deixado intacta no bar e se dirigiu facilmente para a mesa do canto. Enquanto se aproximava, olhou às duas humanas escapulindo-se do balcão com pernas trementes. Rindo, foram para o banheiro juntas, desaparecendo por um tênue corredor abarrotado de gente que chegava à sala principal.
Nikolai se se sentou à mesa de forma negligente.
—Boa tarde, senhoras.
Os quatro vampiros o olharam fixamente em silêncio, instantaneamente reconhecendo os de sua própria espécie. Niko elevou uma das taças de Martini com uma mancha de batom até seu nariz e farejou os sedimentos com sabor de fruta. Estremeceu-se, empurrando a asquerosa bebida de lado.
—Humanos—, disse em voz baixa. —Como podem beber essa porcaria?
Um cauteloso silêncio caiu sobre a mesa enquanto o olhar de Nikolai viajava entre os obviamente jovens, civis da Raça. O maior dos quatro esclareceu sua garganta enquanto olhava Niko, seus instintos não duvidaram ao captar que Niko não era dali, e era um longínquo lamento do civilizado.
A juventude adotava algo que eles provavelmente pensavam que era um olhar perseguido e moviam seu queixo para o corredor onde estavam os banheiros.
—Nós as vimos primeiro— murmurou ele. —As mulheres. Nós as vimos primeiro.
Ele esclareceu sua garganta de novo, enquanto esperava que seu trio de homens retrocedesse. Nenhum o fez.