Bruma nas Highland - Donna Grant
Sinopse
Um latifundiário honrado. Laird Connall MacInness nasceu em um clã que durante séculos é encarregado da guarda dos druidas sagrados. Este dever ele sempre honrou com um coração disposto, até o dia que sua irmã, uma sacerdotisa druida, falha, e os druidas que há muito ele tem protegido recusam-se a ajudá-lo a encontrar o último membro remanescente da sua família. Então, uma profecia de 300 anos coloca uma sacerdotisa druida em suas mãos para a proteção. "Esta é chance de vingança que ele estava esperando, mas ele está disposto a pagar o preço que sua vingança exigirá - a perda de sua companheira e o futuro da Escócia?
Prólogo
Castelo Sinclair, as Highland de Escócia.
3 de Fevereiro de 1607.
Nunca foi fácil ser um homem. Mas ser um Druida e além Laird era ainda mais difícil. Entretanto, Duncan Sinclair tinha conseguido ser as duas coisas, além de marido e pai, mas foram estes dois últimos papéis os que lhe deram as maiores satisfações de sua vida.
Girou a cabeça e olhou sua esposa que sustentava em seus braços a sua filha recém-nascida. Não deixava de recordar a profecia. Uma profecia que poderia alterar o curso do futuro.
Duncan levantou da cadeira colocada diante do fogo e se aproximou da cama. Descansou sua mão sobre a cabecinha do bebê.
–Não pense nisso agora. – disse Catriona suavemente para não despertar ao bebê.
–Não posso deixar de recordá-lo. O destino do mundo descansa sobre seus ombros, Cat.
Catriona riu em silêncio, seus verdes olhos faiscavam.
–Se preocupa muito, marido. Tivemos a nossa terceira filha, depois de muito tempo sem nenhuma esperança de ter mais filhos. Somos Druidas. As educaremos bem e lhe ensinaremos a utilizar bem seus poderes.
Duncan gemeu.
–Poderes. O Fae deve ter as coisas muito claras para lhes conceder poderes.
O bebê se mexeu e emitiu um pequeno grito.
–Tem bons pulmões, igual a seu pai, – disse Catriona balançando à pequena. Como deveríamos chamá-la? Moira e Fiona irão perguntar amanhã pela manhã.
–Silêncio, – Duncan elevou uma mão sossegando a sua esposa – ouvi algo.
Logo que tinha pronunciado essas palavras quando as portas do quarto se abriram com força estrelando-se contra as paredes.
–Você – vaiou Duncan.
Correu para agarrar sua espada perto da cama e rapidamente a levantou.
Alistair MacNeil passeou pela antecâmara com seis homens colados em seus calcanhares.
–Então é verdade. O moleque nasceu no Imbolc tal como a profecia prognosticava.
–Morrerá por ter se atrever a entrar em meu lar – resmungou com ódio Duncan.
Duncan levantou sua espada e atacou MacNeil.