O Amanhecer nas Highlands - Donna Grant
Sinopse
Um imortal com muitas perguntas sem resposta…
Ao imortal Dartayous, um guerreiro druida poderoso, é-lhe dado uma missão, guardar a Moira viva para que possa cumprir a profecia. Mas com cada dia que passa o desejo ardente que sente por ela corrói mais e mais a parede que rodeia seu coração.
Uma sacerdotisa druida em busca de uma chave…
Moira Sinclair deve encontrar a chave para entrar em o Reino Fae, mas ao entrar na esfera sagrada, os segredos que manteve guardados saem à luz e a obrigam a ver-se como realmente é. O formoso e autoritário rei do Fae ganhará seu coração? Ou Dartayous a reclamará como sua definitivamente?
Prólogo
Castelo Sinclair, Highlands de Escócia.
3 Fevereiro de 1607.
O tempo estava se acabando. Moira controlou as lágrimas e correu tão rápido como lhe permitiram suas pequenas pernas. Os gritos de sua irmã ainda ressonavam em seus ouvidos quando encontrou a porta escondida e se introduziu no escuro e escorregadio túnel dentro do castelo. Tinha que encontrar a seus pais e a sua irmã mais nova. Era seu dever, como irmã mais velha, assegurar-se que suas irmãzinhas estivessem sãs e salvas. Seu pai lhe tinha insistido nisto desde que podia recordar. Não importava o fato que o desobedecesse agora. Ela tinha feito o caminho com a Fiona até deixá-la no bosque quando o castelo foi atacado. Suas ordens tinham sido ficar no bosque quando alcançasse a segurança das árvores, mas não podia deixar de pensar no novo bebê só no castelo. Sua nova irmã, com só uns minutos de vida.
O bebê era inocente e não poderia viver tranquila se não conseguia pô-lo a salvo junto à Fiona.
Moira alcançou a porta que conduzia à antecâmara. Empurrou-a e se sentiu aliviada ao ver que se abria e escutou. Ouviam-se aplausos que provinham do pátio exterior. O castelo tinha sido tomado, e embora fosse apenas uma menina, sua jovem mente tinha assimilado que sua vida no clã Sinclair tinha mudado para sempre. Depois de olhar para baixo, ao escurecido vestíbulo, deslizou-se fora do túnel e silenciosamente fechou a porta detrás de si.
Pegou-se à parede e sigilosamente caminhou para a antecâmara de seus pais. Quando finalmente alcançou a antecâmara, suas pernas não lhe responderam. Não fazia falta olhar para dentro para saber que seus pais tinham morrido. Sabia como também sabia que muito possivelmente sua vida terminaria aquela noite.
Quando estava a ponto de dar meia volta e escapar, escutou os gritos de Fiona em sua mente. Por suas irmãs ela confrontaria o horror que ia encontrar dentro da antecâmara. Por suas irmãs lutaria, para manterem-se juntas. Com resolução, Moira suspirou e deu um passo ao interior do quarto. Abriu a boca em um grito silencioso ao ver os corpos sem vida de seus pais sobre o chão. Olhou para baixo e se encontrou pisando em sangue. Sangue de seu pai. Controlando-se, gritou tão só em sua mente, pois não queria alertar aos soldados. Tinha que encontrar a sua irmã. Piscou afastando as lágrimas e procurou o bebê. Sua mãe tinha mantido o bebê com ela desde que nasceu então o bebê teria que estar ainda com ela. Mas isso não sabia.