A Meio Caminho da Sepultura - Jeaniene Frost
Sinopse
A meia-vampira Catherine Crawfield está indo atrás dos mortos-vivos como uma vingança, esperando que um destes sem batimentos cadiacos seja seu pai- o responsável por arruinar a vida de sua mãe. Então ela é capturada por Bones, um caçador de vampiros, e é forçada a uma profana parceria. Em troca de encontrar seu pai, Cat concorda treinar com o sexy caçador da noite até que seus reflexos de batalha estejam tão afiados quanto as suas presas.
Prólogo
Eu congelei com as luzes vermelhas e azuis piscando atrás de mim, porque não havia nenhum jeito de explicar o que estava na parte de trás da minha caminhonete. Eu parei, prendendo a minha respiração assim que o xerife se aproximou da minha janela. ―Olá. Alguma coisa errada?‖ Meu tom era todo inocência, enquanto eu rezava que não houvesse nada de incomum em meus olhos. Controle-se. Você sabe o que acontece quando fica chateada. ―Yeah, você tem uma lanterna traseira quebrada. Licença e registro, por favor.‖ Merda. Isso deve ter acontecido quando eu estava carregando a carroceria. Velocidade tinha sido a essência na hora, delicadeza não. Eu entreguei a ele minha licença verdadeira, não a falsa. Ele apontou sua lanterna para trás e para frente entre a identificação e o meu rosto. ―Catherine Crawfield. Você é a garota de Justina Crawfield, não é? Do Pomar de Cerejas Crawfield?‖ ―Sim, senhor.‖ Educadamente e suavemente, como se eu não tivesse uma preocupação no mundo. ―Bem, Catherine, é quase quatro da manhã. Porque você está na rua tão tarde?‖ Eu poderia dizer a ele a verdade sobre as minhas atividades, exceto que eu não queria passar por complicações. Ou uma estada prolongada em uma cela acolchoada. ―Eu não consegui dormir, então decidi dirigir por aí.‖ Para o meu espanto, ele caminhou até a carroceria da caminhonete e apontou sua lanterna para ela. ―O que você tem aí atrás?‖ Ah, nada incomum. Um cadáver sob algumas malas e um machado.
―Sacos de cerejas do pomar dos meus avós.‖ Se a batida do meu coração estivesse um pouquinho mais alta, iria ensurdecê-lo. ―Sério?‖ Com a sua lanterna ele cutucou um pedaço de plástico. ―Um deles está vazando.‖ ―Não se preocupe.‖ Minha voz era quase um guincho. ―Eles sempre vazam. Esse é o porque de eu os carregar nessa caminhonete velha. Eles mancham o fundo dela de vermelho.‖ Alívio caiu sobre mim quando ele parou sua exploração e retornou para a minha janela. ―E você está dirigindo por aí tão tarde porque não conseguiu dormir?‖ Havia uma linha de conhecimento em sua boca. Seu olhar foi para o meu cabelo completamente alto e despenteado. ―Você acha que eu vou acreditar nisso?‖ A insinuação era descarada e eu quase perdi o meu controle. Ele pensou que eu estava fora dormindo por aí. Uma acusação muda pendurou entre nós, ainda sem completar vinte três anos.