Cinco Minutos - José de Alencar

Capa do livro
Cinco Minutos - José de Alencar
Informações sobre o livro
Título Traduzido: Cinco Minutos - José de Alencar
Título Original: Cinco Minutos
Ano de Lançamento: 1856
Gênero: Romance
Informações sobre o arquivo
Número de páginas: 32
Tamanho máximo: 305 kb
Formatos disponíveis: .pdf
Idioma: Português
Compre este Livro no Submarino Compre este Livro na Americanas



Download no computador / eBook Reader / Mobile

305 kb

Sinopse

Cinco minutos é o primeiro romance do escritor brasileiro José de Alencar, nome proeminente do romantismo no país. Foi publicada em 1856 em forma de folhetins pelo jornal Diário do Rio de Janeiro. Ao final de alguns meses, com todos os capítulos já publicados, esses foram juntados em uma única edição que foi oferecida como brinde para os assinantes do jornal. No entanto, diversas pessoas que não assinavam o jornal, procuraram um volume do livro.

A obra é escrita na forma de carta a uma prima do autor, D..., relatando seu amor por uma jovem, Carlota, nome o qual só é revelado nos últimos capítulos do livro.
Inicia-se a história, no Rio de Janeiro, quando o narrador perde o ônibus por um atraso de cinco minutos e é obrigado a pegar o próximo. Senta-se ao lado de uma mulher. Apaixona-se por ela, mas não vê seu rosto e teme que a mulher seja feia; ela parte pedindo que não a esqueça, mas ele a perde. Depois de um mês tentando descobrir quem é a amada, a encontra numa ópera (La Traviata, de Giuseppe Verdi), declara-se mas ela foge deixando um lenço cheio de lágrimas.
Depois de outros desencontros, finalmente o narrador conhece a mulher e declara-se. Por carta, ela revela que já o observava nos bailes, amava-o há tempos mas não podiam ficar juntos porque ela tinha uma doença incurável. Nesta mesma carta diz: Parti hoje para Petrópolis, sem previnir-te, e coloquei entre nós o espaço de vinte e quatro horas e uma distância de muitas léguas. No dia seguinte ela partiria para Europa junto de sua mãe. Ela pede ao narrador para que, com tranqüilidade, fosse até ela, se quisesse viver esse amor, mesmo com ela doente.
O narrador faz de tudo para ir atrás da sua amada e enfrenta diversos contratempos. Durante essa travessia, cita seu arrependimento por não ter tido a calma que Carlota recomendara: Pensava então que teria sido mais prudente esperar o dia seguinte e fazer uma viagem breve e rápida, do que sujeitar-me a mil contratempos e mil embaraços, que no fim de contas nada adiantavam.
De barco, se dirigiam à Glória, onde, por ser mais próximo da casa de Carlota, pretendia desembarcar. Porém quando passava diante da Ilha de Villegagnon, se viu diante do paquete inglês que estava a partir. Ele e Carlota deram um longo olhar. O narrador partiria no próximo paquete. Em todos os portos e lugares por onde o narrador passava haveria um bilhete de Carlota, que estava o esperando.
Se encontram enfim. Passam dez dias na Europa; à beira da morte, Carlota pede um beijo e no exato instante em que se beijam, por milagre, a moça se reanima e vive. Passam um ano na Europa, onde casam e montam casa num lugar retirado de Minas, numa provinciazinha.
Como se nota neste breve resumo, as decisões passionais, as curas impossíveis e tudo o mais que faz o leitor moderno (e mais exigente) sorrir-se de Alencar revela bem a primeira fase da prosa romântica à Goethe, inspirada no Sturm und Drang (ou tempestade e ímpeto).

Ler tudo

Prólogo

Ler tudo
Opiniões sobre o livro

publicidade

Compartilhe

URL curta: