Oh My Goth - Gena Showalter
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Sinopse
Uma garota gótica ferozmente individualista descobre, ao acordar, que o mundo todo virou Gótico e que ela é, na verdade, – vômito – popular.
Jade Leigh é uma não-conformista que valoriza a individualidade acima de todo o resto. Ela tem um pequeno grupos de amigos góticos que usam preto, se interessam em artes negras, e florescem fora da regra. Eles são considerados os “esquisitos” da sua escola. Mas quando as palavras espertinhas de Jade a colocam em apuros – novamente – seu diretor decide lhe ensinar uma lição que ela nunca esquecerá.
Levada para um lugar remoto aonde ela é presa e sedada, Jade acorda em um universo paralelo aonde ela manda na escola. Mas seus melhores amigos não falam com ela, e as pessoas que ela costumava odiar são todas góticas. Somente Clarik, o misterioso cara novo da cidade, não segue a panelinha. E somente Mercedes, o clone de Barbie que Jade odeia, acredita que Jade está presa em um jogo de realidade virtual – porque ela está presa também, agora vivendo a vida de uma “esquisita”. Juntas, elas percebem que podem nunca voltar para a realidade... e que mesmo que elas voltem, as coisas podem nunca mais serem as mesmas.
Prólogo
Quando as pessoas olham para mim, elas assumem automaticamente que sou má e esquisita. Por que eles não enxergam a verdade? Sou apenas uma garota, tentando encontrar meu lugar no mundo. Do diário de Jade Leigh Deus, eu odeio a escola. Eu estou sentada na aula de trigonometria, ouvindo (não realmente) o Sr. Parton Drone falar sem parar sobre ângulos e medições. Como se isso me importasse. Como se eu fosse usar essas coisas fora da sala de aula. Honestamente, eu preferiria estar em qualquer outro lugar. Mesmo em casa, onde meu pai começa quase toda conversa com, “Você devia largar as roupas pretas e usar algo com cor.” Puur favoor. Como se eu quisesse parecer com toda clone de Barbie na Escola do Inferno, também conhecida como a insignificante escola secundaria Haloway de Oklahoma. Ironicamente, meu pai não aprecia as faixas azuis brilhantes em meu cabelo originalmente loiro/agora-tingido-de-preto. Vá entender. Isso é cor, certo? Com meus cotovelos descansando em minha carteira, eu derrubei minha testa em minhas palmas levantadas e fechei meus olhos. Sr. Parton continuou seu blá blá blá (ou, como ele diria, conversa), e sua voz superior, eu-sei-a-resposta-então-eu-sou-Deus rangeu contra meus nervos. Eu fui pega de surpresa? Não. Ele sempre falou conosco assim, como se fossemos burros por já não sabermos trabalhar com equações matemáticas que nós nunca tínhamos visto antes. Ele até mesmo fica louco quando lhe fazemos perguntas - Deus nos livre de realmente aprender, certo? – e geralmente nos trata como totais débeis mentais. Quinze minutos, trinta e sete segundos antes do sinal. Tradução: quinze minutos, trinta e sete segundos de mim desejando uma destruição apocalíptica do universo assim minha miséria terminaria. O que eu fiz para merecer esse tipo de tortura? Respondi meu pai? Quem nunca fez? Matei algumas aulas? Mostre-me uma pessoa que não o fez. Furei meu nariz? Bem... “Se a Senhorita Leigh me dar a honra da sua atenção,” Sr. Parton repreendeu, “eu explicarei a relação entre pecados e acordes.” Eu não olhei para cima, não queria encorajá-lo. Realmente, quando isso teria fim? “Você está prestando atenção, Senhorita Leigh, ou está rezando para nunca precisar entrar em contato com uma estaca de madeira?” Vários estudantes riram.