Retrato do Brasil - Paulo Prado
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Sinopse
Retrato do Brasil: Ensaio sobre a Tristeza Brasileira é uma das obras mais conhecidas de Paulo Prado. Escrito entre os anos de 1926 e 1928, o livro levantava questões a cerca da formação da nacionalidade brasileira e fomentou diversas discussões recorrentes até os dias atuais. A obra deve ser entendida à luz do horizonte de idéias que os intelectuais brasileiros comungavam naquele período. Paulo Prado era um modernista e, além de contemporâneo dos movimentos de vanguarda, estava diretamente ligado à produção intelectual e artística da época.
O livro é dividido em quatro capítulos e um post-scriptum. São eles: I – A Luxúria, II – A Cobiça, III – A Tristeza e IV – O Romantismo. Nos dois primeiros capítulos, o autor descreve as características do povoamento e da exploração no Brasil. No terceiro capítulo, Paulo Prado identifica o surgimento de um mal-estar no povo brasileiro, como conseqüência dos fatos relatados nos dois primeiros capítulos. A tristeza que se formou no período colonial se intensifica com o Romantismo, trabalhado por ele no quarto capítulo.
No post-scriptum o autor sintetiza algumas das idéias presentes no livro investindo um pouco mais na questão dos negros e da escravidão. É nessa parte também que o autor deixa explícito a sua metodologia "impressionista" e a relação com outros intelectuais. Além disso, Paulo Prado recomenda e prevê como solução dos problemas, uma revolução. Tal forma de projeção era comum entre os historiadores da época que compartilhavam de uma visão linear da história. Para ele, a revolução"será a afirmação inexorável de que quando tudo está errado, o melhor corretivo é o apagamento de tudo que foi mal feito."
Prólogo
“O Jaburu... a ave que para mim simboliza a nossa terra. Tem estatura
avantajada, pernas grossas, asas fornidas e passa os dias com uma perna cruzada na
outra, triste, triste, d'aquela “austera e vil tristeza”.
(Carta de CAPISTRANO de ABREU a JOÃO LÚCIO D'AZEVEDO).