Perfume de Bast - Marisa Chenery
Sinopse
Presa no reino imortal por um demônio vingativo, Bast está finalmente livre quando um humano abre o jarro antigo que a mantinha nele. Mas ele não era nenhum humano ordinário; Ele era seu Companheiro,
um fato que Bast tenta esconder, mas seu tempo no mundo mortal é limitado.
Slade fica abismado quando um gato inexplicavelmente aparece no momento que ele abre o jarro perfumado — então fica atordoado quando o gato se transforma em uma deusa estonteante. A atração
é imediata, e sua paixão irrefreável. Slade está em perigo de perder seu coração após cada encontro sexual ardente. Mas ele poderia perder muito mais, pois o demônio está próximo, atraído cada vez mais pelo perfume sedutor de Bast…
Prólogo
Capítulo Um
- Vamos ver o que Frank enviou agora.
Slade Nelson falou alto para si mesmo, pois estava só, dentro de sua loja de antiguidades, que estava fechada naquela hora. Com uma alavanca na mão, ele curvou-se para abrir o engradado que se encontrava no chão, a sua frente.
Ele e seu parceiro Frank Thompson possuíam uma loja bem sucedida no centro da cidade de Toronto. A sociedade revelou-se boa para ambos. Frank, o vagabundo dos dois, viajava pelo mundo inteiro adquirindo artigos para a loja, enquanto Slade ficava no Canadá cuidando dos negócios e das coisas de ambos. Algo que Slade gostava muito de fazer.
Como o engradado estava dando trabalho para abrir, Slade sentiu a emoção familiar e a curiosidade aumentar sobre o que havia dentro. Seu companheiro de negócios havia ido ao Egito umas semanas antes. O engradado tinha sido enviado daquele país, chegou um pouco antes dele fechar a loja.
Com a tampa removida, Slade retirou o material que protegia as embalagens até alcançar os artigos do lado de dentro. Sorriu quando ergueu o primeiro jarro de barro fora do engradado. Havia quatro no total, todos de tamanhos diferentes, uns tão grandes quanto uma garrafa de vinho, como outro tão pequeno que cabia na palma da sua mão. Os primeiros três jarros pareciam ser coisa da realeza, não de tempos egípcios antigos, claro, mas, no entanto antiguidades. Slade parou no quarto.
Era o menor jarro dos quatro. Levantou e segurou o jarro na sua frente enquanto observava as imagens pintadas no corpo do jarro. Suas sobrancelhas uniram-se enquanto ele analisava os desenhos de perto. As cores da pintura pareciam muito brilhantes, muito sofisticadas para ser considerado um jarro antigo. Ele balançou a cabeça. Slade não via Frank cometendo tal engano. A razão pela qual Slade não reclamava de Frank fazer a maioria das compras era o fato dele ter um olho para antiguidades.
Seu parceiro de negócios podia cheirar uma antiguidade, a praticamente, uma milha de distancia.
Slade localizou uma das imagens no jarro. Uma mulher pintada com a cabeça de um gato, um gato doméstico. Ele sabia um pouco sobre os deuses egípcios assim, ele reconheceu a imagem como da deusa Bast. Próximo a mulher gato havia a imagem de uma mulher que não tinha qualquer representação com animais. Slade supôs que as imagens deviam ser de Bast, em sua forma humana e com cabeça de gato, uma vez que as duas mulheres vestiam o mesmo vestido justo. Não existia nenhuma dúvida de que as imagens eram uma cópia da outra, original e mais velho. Tudo a respeito disso ele via pela primeira vez.