Furor Selvagem - Christine Feehan
Sinopse
Nascido em um mundo de monstros retorcidos, Jake Bannaconni se formou e se moldou na fria vingança. Afiado no fogo do inferno, ele controla seu mundo e as regras com uma mão de ferro. Tem tudo e qualquer coisa que o dinheiro pode comprar. Não tem piedade, nem compaixão e se considera um homem para que se deixe só. Seu legado oculto, é ser um troca-formas, o faz duas vezes mais perigoso no mundo corporativo.
Emma Reynolds é uma mulher que sabe como amar e amar bastante. Quando seus mundos se chocam, os planos de Jake para uma completa absorção podem vir abaixo.
Prólogo
Recordações mais precoces
Seu ambiente era quente e cômodo. Não estava só. Podia ouvir ao ―outro‖ dentro dele, cochichando, suaves e pequenos grunhidos de ânimo. A necessidade de liberdade, a promessa de uma vida que já tinha vivido em ciclo e tinha sido incrível. E então veio a pressão, os duros empurrões e os muros de seu casulo caíram em volta dele, ondulando em ondas para tirá-lo, expulsá-lo do calor de seu lugar para o ar frio e as luzes brilhantes. De repente os cheiros o atacaram. Não podia classificar todos os diferentes cheiros, mas o ―outro‖ podia. Sangue. Gente. Hospital. O ―outro‖ recordava as essências ainda que ele não.
Sentiu as mãos nele, sacudindo, empurrando, uma aguda pontada, abriu os olhos curiosos e olhou ao redor deste novo ambiente.
— Meu Deus, Ryan, parece um rato pelado. É tão feio. É fraco e inútil para nós. – A voz estava ressentida, cheia de ódio.
Compreendeu as palavras, ou talvez o ―outro‖ o fazia, mas supôs que a mulher falava dele. Ele parecia um rato. E ser rato não era bom, não se essa voz significava algo.
— Ssh, Cathy – advertiu outra voz. — Alguém a ouvirá.
— Não podemos levá-lo para casa conosco.
— Não podemos deixá-lo aqui. – disse a voz mais profunda.
— No caminho para casa, encontrarei um container – sussurrou a voz mais alta — Não vou ficar com essa coisa feia.
— Não seja ridícula, Cathy – disse Ryan, — não podemos correr o risco de que nos apanhem. O levaremos para casa e contrataremos alguém para que cuide dele. Nunca terá que vê-lo outra vez.
— É sua culpa. Papai me advertiu que não me casasse com você. Disse que teus genes não eram suficientemente fortes para produzir um dos especiais. Não queria ficar grávida e ter essa coisa em meu corpo, mas você insistiu em que teria que levá-lo. Agora se ocupe dele.
— Bem. O chamarei Jake como teu avô. – Havia maldade na voz de Ryan — Teu pai nunca pensou que eu fosse bastante bom para ele, e não quererá que meu cachorro se chame como seu pai em vez de como ele.