Nada a Temer - Julian Barnes

Capa do livro
Nada a Temer - Julian Barnes
Informações sobre o livro
Título Traduzido: Nada a Temer
Título Original: Nothing to be Frightened of
Ano de Lançamento: 2008
Gênero: Contos, Crônicas
Informações sobre o arquivo
ISBN: 9788532524805
Número de páginas: 256
Idioma: Português, Inglês

Sinopse

Nada a Temer, de Julian Barnes, contém lembranças de família, um tanto sobre religião e, especialmente, digressões sobre seu medo da morte. Apesar de não ser exatamente uma autobiografia, como avisa o próprio autor, a maior parte das histórias narradas por Barnes são retiradas de suas memórias - e algumas delas são complementadas ou totalmente arrasadas por observações do irmão mais velho, filósofo, que costuma dizer não acreditar muito na memória como um guia para o passado, pois cada um se lembra de forma diferente das mesmas experiências.
Apesar dos frequentes "baldes de água fria" do irmão em suas recordações, Barnes apresenta aos leitores uma interessante teia de lembranças que vão da infância, na casa dos avós maternos, à idade adulta, quando, reunido com velhos amigos, discorre sobre a existência ou não do paraíso. Começa com histórias dos avós para chegar à mãe, mais especificamente ao dia do enterro da mãe. Sempre achara que ficaria mais triste com a morte do pai, pois gostava mais dele, mas ao enterrar a mãe, deu-se conta de que o enterro do pai havia sido apenas o enterro do pai, enquanto o da mãe era, na verdade, o enterro dos dois. A limpeza da casa que abrigara a história da família por décadas apenas reforçava a ideia do fim.
Mortos os pais e passada a barreira dos 60 anos, estaria ele agora mais perto da própria morte? Não que essa fosse uma ideia nova. Em suas memórias, revela que a morte habita seus pensamentos desde os 13 anos de idade. Ao ser questionado por um amigo sobre se ele pensava muito na morte, o escritor respondeu sem perder tempo: sim, pelo menos uma vez por dia, além de nas intermitentes crises noturnas. A solução para aliviar seu caso de tanatofobia achou ao longo da vida: melhorava ao encontrar um caso pior que o seu. Invariavalmente era o amigo G., que sempre achava que o seu medo da morte era maior do que o de qualquer outra pessoa.

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