Beijo de Ano Novo - Tielle St. Clare
Download no computador / eBook Reader / Mobile
1,16 mb
Sinopse
Tudo o que Taylor esperava da noite de Ano Novo era uma ressaca e um beijo à meia-noite. Quando seu namorado a deixou uma semana antes das festas, se refugiou em seus amigos Zach e Mikhel pela compreensão, mas nunca esperou nada mais que uma noite de diversão e um beijo na bochecha, quando o ano novo começasse. Mas à medida que avança a noite, Zach e Mikhel parecem diferentes, quase animais. Definitivamente perigosos. Estão agindo mais como amantes que como amigos. Agindo como se os dois a quisessem. Ela sabe que chegará o momento em que terá que escolher entre os dois homens. Mas Mikhel oferece a opção de tomar os dois como amantes, Taylor não sabe o que fazer. Uma coisa é certa, não importa o que ela decida, isto será um passeio selvagem.
Prólogo
Mikhel bateu a porta da casa.
“Deus, por que ele tinha que ser tão teimoso?”
Rangeu os dentes até que estava seguro que iam rachar.
“Não se dava conta em que século estavam?”
Atravessou pela grama para a garagem e subiu ao seu apartamento em cima dela. Uma vez que entrou se atirou em seu sofá e grunhiu.
Sua mente reproduzia a conversa, seus pensamentos eram tão fortes que quase não ouviu os passos na escada. O toque na porta o fez sentar e afastar o cabelo de seu rosto. “Deus, seu pai tinha começado a insistir com o cabelo. O que? Ele não era um menino e gostava de seu cabelo comprido...”
Sem levantar, disse ao seu visitante que entrasse. Já sabia quem era. Byron. O melhor amigo de seu pai e seu Beta. Ultimamente Byron estava funcionando como contenção entre Mikhel e seu pai, assim não era inesperado que seguisse Mikhel depois deste último confronto.
Byron abriu a porta do apartamento e entrou. O olhar sombrio em seu rosto fez pouco para aliviar a irritação de Mikhel. Não estava de humor para outro discurso de "Respeite seu Alfa". Mikhel entendia que eram homens lobo, que passavam uma parte de sua vida em forma de lobo e que viviam pelas normas da manada , mas Deus, quando seu pai estava equivocado, estava equivocado e Mikhel não ia segui-lo cegamente só porque era o Alfa. Às vezes odiava a vida da Manada.
Olhou para cima e esperou que Byron falasse, negando-se a romper o silêncio. Por fim Byron assentiu com a cabeça.
— Acredito que deveria ir.
— O que? — A coluna de Mikhel se endireitou e o cabelo na parte posterior de seu pescoço arrepiou.
— Acredito que deveria deixar a Manada. Já é hora.