Ouro Sombrio - Christine Feehan
Sinopse
Era um homem… ou um milagre? Alexandria Houton sacrificaria qualquer coisa até a própria vida para proteger o seu pequeno irmão órfão de pai e mãe. Mas quando se encontram com o mal absoluto nas brumas de S. Francisco, Alex apenas pode rezar pela sua salvação e liberdade…
E da escuridão sai Aidan Savage, uma criatura dourada mais misteriosa que qualquer outra criatura nocturna. O eterno anjo dourado salva-os de um destino hediondo. Mas Aidan é um milagre… ou um monstro? A salvação de Alex… ou o seu maior pecado? Se ela se render ao desejo selvagem de Aidan e lhe desse a luz pela qual ele anseia seria realmente possível que ele salvasse o seu irmão? Ou iria sacrificar algo mais que a sua vida?
Prólogo
ocê cresce tão rápido, Josh, que não sei por que me surpreeendo. Mas esta é minha única oportunidade de sonhar com um posto como este. Sabe que necessitamos este trabalho, verdade?
- Não se preocupe, Alexandria. Ficarei por aí brincando com meu caminhão. - Ele sorriu abertamente a sua irmã. Ela era seu único parente, desde que a mãe e o pai de ambos morreram em um acidente automobilístico antes de seu segundo aniversário.
—Sinto que a babá não pudesse nos ajudar. Ela estava... Hum, doente.
—Bêbada, Alex. - Corrigiu ele solenemente enquanto recolhia sua mochila e seu brinquedo.
- Onde ouviu isso?— retrucou ela, horrorizada de que um menino de seis anos soubesse o que era estar bêbado. Saiu do carro e cuidadosamente alisou seu único terninho. Havia custado o salário de um mês, mas Alexandria o havia considerado como um investimento necessário. Via-se freqüentemente muito mais jovem que seus vinte e três anos e necessitava desesperadamente da seriedade que um traje sofisticado e caro poderia lhe dar.
Josh abraçou seu brinquedo favorito, um velho caminhãozinho caçamba.
- Ouvi você lhe dizer que se fosse de casa, porque não era adequada para cuidar de mim, pois estava bêbada.
Alexandria havia dito ao menino que fosse para seu quarto, enquanto falava com a mulher, mas o menino havia permanecido perto para escutar as escondidas. Ele sabia que era uma forma errada de adquirir informação e que Alexandria não considerava apropriada nem em adultos. Apesar disso, Alexandria sorriu ante a pequena e travessa face.
—Orelhas grandes, não?
Ele pareceu envergonhado.
—Está bem, pequeno camarada. Fazemos melhor, as coisas nós sozinhos, verdade?— disse a jovem com mais confiança de que sentia.